Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VERA KRYNSKI
( Brasil – São Paulo )

 

Vera Krinski nasceu em São Paulo, em 19 de dezembro de 1943.
Desde cedo dedicou-se às artes plásticas, tendo sido aluna de Sanson Flexoar,
seu tio — introduator do abstracionismo na América do Sul — ed ded Walter Lewy, mestre surrealista.
Foi vice-presidente  eleita da Associação Internacional de Artes Plásticas da UNESCO.

 

KRYNSKI, Vera.  Na curva do azul.  Desenho de capa e ilustrações de Sanson Flexor.  São Paulo: Massao Ohno –
M. Lydia Pires e Albuquerque Editores, 1986.  s.p   ilus.   sobrecapa.  15x22 cm.  N. 04 901

 

              NA CURVA DO AZUL

          
Você sabe o que é uma papoula?
É uma borboleta que virou flor...

Eis meu vôo
silencioso
solene
livre.

Meu pássaro ergue
no tempo
no vento
o traço da vida.

Meu peito
riscando espaços
cortando todos os laços
livre, infinito enfim.

Vidas sofrida — é vivida.
Meu tempo riu e chorou...
Que é da minha amada?
— O sempre impossível sonho —
Te espero na curva do azul...


TREZE NA CABEÇA!  

Eu ia, tão doído,
nesta vida maltrapilho,
quando vi teu sorriso franco
beijando meu sonho lilás.

Foi, por certo, um grande choque,
um tranco no coração!

Quem diria que ainda um dia
uma borboleta viria no ar,
pousar macia em meu olhar.



TEMPO PRESENTE

Olha bem pra mim, pensa com calma
em todos os momentos, no teu amor,
na solidão de tua alma.

Relembra instantes nossos e deixa teu sorriso
abraçar o
tempo assim, docemente livre.
E o presente será então feliz  leve, por tudo isso.
É a juventude que volta a este tempo que vive.

Tomarei tuas mãos como antigamente,
e me acharás bonita e me quererás de novo. 
Dá tempo a mim, a este meu amor insistente
e te farei renascer, enfim, um ser majestoso.

Não importa saber, embora doa,
que é dura a prova e ficarei sozinha.
É minha a escolha e a vida se ergue e voa,
seremos um só, nem que parte do caminho.


CUIDADO!

Machucada e dolorida
entrei na tua vida,
descrente do mundo, traída,
retalhada de tanto amor.
Sem procuras,
cheia de perdas
e um travo amargo de dor.

Braçadas de lembranças trago
e mil fantasmas ao redor.
Sonhei no teu mundo,
calei
sofri
chorei
falei.
Calei espaços,
sofri mundos.
Chorei amores,
falei dores.
Vi,
Senti.
E, de repente, percebi
nos teus olhos, a chama misteriosa.
O peito fez-se alerta, o cérebro registra:
“É campo minado, tome cuidado”...

MEA CULPA

Continuo tentando conter este vulcão que ruge,
esta vontade infernal de explodir o mundo.
Tenho,
Contenho.
Fecho.
Restrinjo.
Cabe fazer — é preciso,
Adio.

Não sou mais
mea culpa,
eu te isento.


NÓS

De repente, tuas asas
Sincronia,
dia,
malatia.

De repente, você
Cor de amor
lilás,
quizás...

De repente,
de repente, nós...  

 

*
VEJA e LEIA outros poetas de SÃO PAULO em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html

Página publicada em maio de 2025..  


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar